(Foto Divulgação Volkswagen)
A Volkswagen tem falado cada vez mais sobre o novo Jetta. A novidade da vez é a divulgação de novos sketches, desenhos que revelam não apenas a parte externa, como também alguns detalhes do interior. O modelo de sétima geração será apresentado no Salão de Detroit, em janeiro próximo.
A estreia do novo Jetta no Brasil também está confirmada para 2018, mas demorará um pouco mais: será por volta de novembro. Ao contrário do atual, que chegou a ser montado em São Bernardo do Campo (SP) por um curto tempo, o novo sedã será trazido apenas do México.
Claro que são esboços, então não espere que o carro seja tão alongado e baixo como nos sketches, cuja área envidraçada e rodas também sempre tendem a ser um pouco “Hot Wheels”. Dá para notar que os faróis e lanternas terão luzes de LEDs e que os vincos serão marcantes. Por sua vez, a terceira janela lateral é um ponto de conexão com o menor Virtus e com o Arteon.
(Foto Divulgação Volkswagen)
Da mesma forma, podemos apostar em um porte bem maior. O modelo utiliza a mesma plataforma MQB A1, arquitetura compartilhada com o Golf de sétima geração. Ela permitirá um entre-eixos próximo dos 2,70 metros – bem maior do que os 2,65 m do Virtus.
Além disso, o Jetta também se afasta do irmão menor no refinamento. O desenho é claramente inspirado no maior (e mais caro) Passat. A motorização principal continuará por conta do conhecido 1.4 TSI flex de 150 c e 25,5 kgfm de torque a 1.500 rpm.
Embora seja maior do que o antecessor, o novo sedã terá um peso bem menor graças ao uso mais intensivo de aços de ultra alta resistência. Isso beneficiará o desempenho. Além disso, o equilíbrio dinâmico promete ser bem superior, mesmo que a suspensão traseira seja a eixo de torção no mais básico.
(Foto Divulgação Volkswagen)
Nos Estados Unidos, o Jetta contará com um novo câmbio automático de oito marchas. Esperamos que o modelo vindo para o Brasil conte com a evolução, embora os demais VW 1.4 TSI construidos sobre a MQB A1 tenham apelado para a caixa de seis velocidades.
Já o mais esportivo 2.0 TSI entrará em uma nova geração também. Presente no Jetta GLi americano e no Highline vendido aqui, o 2.0 TSI EA888 passará a ser o mesmo usado pelo Golf GTI. No hatch esportivo, o propulsor gera 220 cv e 35,7 kgfm a 1.500 rpm, contra 211 cv e 28,6 kgfm a 2.000 rpm do antigo 2.0 TSI EA211.
Mais luxo e tecnologia por dentro
(Foto Divulgação Volkswagen)
Se o antigo Jetta foi criticado na época do lançamento por ser mais simples do que a geração anterior, o novo apostará em uma imagem interna bem mais requintada. O painel anguloso tem efeito de palco (aquela moldura superior envolvente), mas a seção central continua voltada ao motorista, enquanto o quadro de instrumentos digital Active Info Display quase se une visualmente ao ecrã da central multimídia. O acabamento em duas cores também ajudará a dar uma imagem requintada.
Tecnologias já comuns nos VW MQB A1 serão aplicadas no novo Jetta, entre elas, alguns sistemas semiautônomos como o controle de cruzeiro adaptativo, capaz de seguir o trânsito automaticamente, afora outros recursos como frenagem automática.